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04/05/2017

Paraná tem queda de 14% no índice de homicídios em 2017

Os três primeiros meses de 2017 registraram o menor número de homicídios dolosos (com intenção de matar) dos últimos 10 anos em Curitiba e na Região Metropolitana. A redução é expressiva. Na capital do Estado, a queda chegou a 31,5% no índice, registrando 100 mortes, enquanto na RMC houve 127 mortes, o que corresponde a queda de -29%, quando comparado com o primeiro trimestre de 2016. Nas cidades do Litoral, a redução foi de 21% em comparação com o ano anterior.

Curitiba e Região Metropolitana concentram aproximadamente 40% do total de casos de homicídios dolosos registrados no Estado. Desta forma, o número desses crimes também caiu no Paraná. Com 98 mortes a menos, o Estado teve redução de 14,35% nos homicídios dolosos neste primeiro trimestre de 2017. A comparação é com o mesmo período de 2016, quando ocorreram 683 assassinatos, de acordo com os dados oficiais divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.

Só no ano passado, o Governo do Paraná contratou 3 mil novos homens que reforçaram a segurança nas ruas em todo o Estado. Desde 2011, o Governo do Paraná contratou mais de 10,8 mil policiais e adquiriu mais de 3,5 mil viaturas – além da locação de outros 250 veículos.

REDUÇÕES – Das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp) nas quais o Estado é dividido para fins de análise, 13 apresentaram diminuição – expressiva – no número de homicídios nos primeiros três meses de 2017. Além de Curitiba, RMC e Litoral, no interior o índice de assassinatos caiu nas mais diversas regiões. Na de Foz do Iguaçu, a queda chegou a 40%; na região de Francisco Beltrão, a 37,5% e, no Litoral, a 21%.

Reduções similares também ocorreram, por exemplo, nas regiões de Londrina (-16%), Umuarama (-24%) e Paranavaí (-17%), conforme aponta o relatório de crimes relativos a mortes produzido pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Segurança Pública. Já regiões como Campo Mourão e Maringá tiveram aumento no índice, de 36% e 21%, respectivamente.


CRIMES PATRIMONIAIS – Outro foco da segurança pública em 2016 foi o combate aos crimes patrimoniais – furtos e roubos. Este índice criminal aumentou em praticamente todos os estados do país – alguns deles registrando acréscimo superior a 50%.



Desde meados do ano passado, a corporação tem utilizado novas viaturas policiais, as quais foram locados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e no início deste ano começaram a ser aplicados no policiamento os novos soldados firmados em janeiro, e contratados pelo Governo do Estado.

Diuturnamente são feitas as rondas com motocicletas, viaturas, com embarcações e também a pé, em locais e horários pré-definidos pelo mapa do crime, para prevenir a criminalidade e contribuir com a redução dos índices estatísticos. As ações são feitas em parceria também com outras forças de Segurança Pública.

Fonte: SESP/PR