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15/04/2008

Curitiba vive uma epidemia de crack

O deputado Mauro Moraes (PMDB), que é presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, afirmou que diante destas informações, “devemos iniciar com urgência ações contra os traficantes e prevenção nas escolas, contra o uso desta droga perniciosa e que causa rápida dependência”.

Para o parlamentar, os dados apresentados evidenciam que enfrentamos uma epidemia do crack, com certeza mais mortal que aquela da dengue, que hoje assola o Rio de Janeiro. “A epidemia causada pelo mosquito na cidade maravilhosa é fichinha perto desta que enfrentamos aqui”, criticou Moraes.

Estatísticas

O deputado elogiou a atitude “lúcida e transparente da Secretaria de Segurança, na divulgação destes primeiros dados”, mas pediu estratégias urgentes e providências concretas. “Se existe um perfil da criminalidade e a causa é conhecida, agora estaremos lutando contra um inimigo que pode ser atingido mais facilmente”, acredita.

Os números informam que não somente os que cometeram homicídios, no ano que passou, são traficantes (56%), mas também 11% das vítimas. Outro ponto importante é que 36% das vítimas são usuárias de drogas e 10% alcoólatras. “O inimigo foi detectado e sabemos que Curitiba, como outras grandes capitais brasileiras, precisa de um combate eficaz e urgente contra as drogas para ocorrer uma diminuição representativa da violência urbana, evitando principalmente a morte de jovens”, concluiu.

Na próxima 4ª-feira, 16, o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, estará na Sala da Presidência da Assembléia Legislativa para dar maiores informações aos deputados que já preparam as perguntas que serão formuladas.