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13/06/2013

Assembleias debatem superlotação carcerária no Paraná

Moral agredida

O desvio de função, além de agredir qualquer moral e o libido profissional dos policiais, os expõe a diversos riscos ao manterem contato direto com os presos. Nesse sentido, os policiais ficam à mercê de conflitos, rebeliões tentativas de fugas e resgate de presos, além de várias doenças como tuberculose.

Premissas internacionais

O panorama também inflige os preceitos de entidades como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) que preconiza direitos e garantias legais de trabalhadores do mundo todo. Fere ainda as atribuições cabíveis aos policiais, um vez que esses trabalhadores ingressaram na carreira de Polícia Judiciária e não na carreira de carcereiro de preso da Justiça. O problema do excesso populacional nas carceragens contraria ainda todas as premissas de direitos humanos dos presos, segundo as diretrizes da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Omissão

Esse quadro lanceia os direitos legais dos PCs e incita denúncias representativas às entidades internacionais contra a omissão da secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, perante ao fatídico cenário de desvio de função dos policiais Civis.

"A secretária Maria Tereza não corresponde às próprias atribuições do cargo que exerce, como promotora de Justiça, pois é a primeira a prevaricar , ao não fiscalizar e permitir o caos nas cadeias das delegacias", disse André Gutierrez, presidente do Sinclapol.

Ações

Esse será o quadro debatido nas assembleias promovidas pelo Sinclapol nos próximos três dias. Vamos debater o cenário e avaliar, junto com os filiados, quais as devidas ações que tomaremos na tentativa de suplantar esta triste e maléfica realidade", ressaltou o líder sindical Gutierrez

E completou: "A superlotação carcerária instiga ainda, a cada novo dia, o ímpeto voraz e de insanidade dos presos contra o sistema e os próprios policiais. O cenário tornou-se, praticamente, um "campo de batalha" e de briga pela sobrevivência. De um lado, os policiais, que deixam de atuar como investigadores de polícia para agir como verdadeiros "zeladores" de celas. Do outro, os presos, indignados com a total precariedade, feridos pelo desrespeito aos direitos humanos e motivados pela ânsia pela sobrevivência".

Fonte: Assessoria Sinclapol