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18/10/2013

Superlotação em delegacias pode gerar caos na segurança pública



Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, durante esta semana, o Presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Mauro Moraes, lamentou a lentidão com que a secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SEJU) vem executando a remoção de presos que estão em delegacias para as penitenciárias estaduais. "A consequência deste descaso é visível e preocupante. Aos poucos, o caos vai se instalando nas delegacias", alerta.

Delegacias da capital e do interior estão mobilizadas pelo fim do desvio de função de investigadores e escrivães. Muitos desses profissionais deixam de desempenhar funções que competem aos dois cargos e passam a assumir responsabilidades que são da SEJU, incluindo a custódia de presos, escoltas e até a remoção para os presídios.

Outro aspectado preocupante destacado pelo deputado é a superlotação nas delegacias. "Algumas delegacias comportam no máximo 30 detentos. No entanto, abrigam mais de 120", relata.

O risco maior, destaca Moraes, está no caos que a superlotação provoca na estrutura da segurança pública. "Se não há espaço para presos nas delegacias, o policial não tem o que fazer com o bandido. Ou mantém no carro, durante horas, ou solta. Além disso, a superlotação é um estímulo para fugas e montagem de esquema para resgate de presos",teme o deputado.