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25/09/2008

Deputado contesta prejuízo de concessionárias com isenção

As empresas alegam que, com a isenção de cerca de 600 mil motos registradas no Paraná, haverá aumento no custo para carros e outros veículos. As concessionárias alegam a necessidade de repassar o valor correspondente ao que arrecadariam com as motocicletas aos demais usuários.
Segundo o autor da lei, a reação das cinco empresas que foram atingidas com a decisão da justiça - em cassar a liminar que permitia a cobrança - é equivocada. Além de prever no balanço as despesas com acidentes provocados por motos, as concessionárias alegam que, com a medida, terão dificuldade em manter o equilíbrio fiscal previsto no contrato de concessão. “Isso é um absurdo. Quem presta atendimento em caso de acidentes e fica com as despesas de remoção é o Siate. As motos também não causam prejuízo às estradas. Por isso, não há justificativa para encarecer ainda mais a tarifa”, contesta Moraes.
“A tarifa de pedágio no Paraná já é superfaturada, a mais cara do Brasil. As empresas já têm lucro exorbitante, que, mesmo sem arrecadar com as motocicletas, ainda é possível uma redução de 20% da tarifa, sem causar prejuízo financeiro às concessionárias”, disse Moraes.
O deputado afirmou ainda que a maioria dos acidentes envolvendo motociclistas acontece na capital e regiões próximas. “Nem todas as praças têm grande fluxo de motociclistas”, desmente Moraes. “Maioria das motos transita na cidade. São poucos os que precisam trafegar pelas estradas pedagiadas”, voltou a insistir.