Os entraves impostos por setores do Governo do Estado em torno do lançamento de um edital de concurso público para ingresso de policiais e bombeiros militares no Paraná podem reduzir o efetivo da corporação em pelo menos 4 mil homens.

“A hipótese de encolhimento das tropas da PM, na realidade, é uma conta muito simples. Se perdemos anualmente mil policiais, em decorrência de aposentadorias e baixas, em quatro anos teremos 4 mil policiais a menos. Para contratar o Estado leva praticamente o mesmo tempo, somando o período necessário para realização de concurso e formação de soldados”, explica Moraes.

Para evitar uma redução arriscada do efetivo, o Governo precisa estar atendo ao protocolo que tramita a passos lentos por secretarias de Estado. “Há hoje uma expectativa muito grande em torno da abertura de concurso público para PM e BM, tanto dos candidatos quanto da sociedade paranaense. Não podemos aguardar sequer por mais um ano para iniciar a primeira fase desse processo seletivo. As políticas de segurança pública ficariam absolutamente comprometidas”, alerta Moraes.