Informativo Semanal

Cadastre o seu e-mail para receber uma mensagem semanal.
27/05/2009

Debandada no PMDB já começou, diz Moraes

Conforme previa o deputado Mauro Moraes, a debandada de peemedebistas rumo aos partidos aliados ao PSDB já começou. A desfiliação de lideranças políticas do PMDB, como é o caso do ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Sâmis da Silva, segundo o parlamentar, é um reflexo natural das eleições de 2010.
Filiados ao PMDB que não possuem mandato estão partido em direção às legendas aliadas ao tucano Beto Richa, prefeito de Curitiba e um dos nomes mais cotados para assumir o governo do Estado no próximo ano. Pesquisas já destacam Richa como um candidato forte na disputa, o que tem atraído a atenção de várias siglas.
“O PMDB tem que sentar e conversar o quantos antes com Beto Richa. É preciso definir uma coligação e trabalhar nela para garantir um bom resultado eleitoral”, disse Moraes, primeiro peemedebista a assumir o interesse na concretização da aliança com o PSDB.
Assim como ele, outros deputados devem assumir, no momento oportuno, o interesse em uma coligação com os tucanos. Muitos deles, afirma Moraes, só não mudaram de legenda porque a lei eleitoral não permite. “Já os que atuam em secretarias, diretorias de secretarias e autarquias estão pedindo a desfiliação do PMDB, o qual, se permanecer a insistir na tese da candidatura própria, será esvaziado”, comentou Moraes, que ainda alertou para o risco da sigla conseguir apenas seis cadeiras no legislativo nas eleições de 2010. “A coligação com o PSDB será fundamental para o partido obter mais vagas no legislativo”, frisou.
Mesmo com o discurso da direção estadual do PMDB a favor do lançamento da candidatura do vice-governador Orlando Pessuti ao governo, Moraes argumenta que muitos dos filiados que possuem mandato, como é o caso dos deputados federais e estaduais, irão torcer pela abertura de uma “janela” para definitivamente deixar o PMDB. “Pessuti é um excelente político e terá sempre o respeito do seu partido. No entanto, é preciso reconhecer a força da candidatura de Richa ao governo. Pessuti terá a oportunidade de assumir o governo interinamente enquanto Requião estiver disputando uma vaga no Senado. Após as eleições, Pessuti terá lugar garantido no Tribunal de Contas”, disse.