Estas estão hospitalizadas, em estado grave, e uma delas foi vítima de tentativa de assalto. No mês passado, somente três pessoas foram assassinadas no bairro.

A onda de violência começou na madrugada de sábado. Marlos Telles Pereira Martins, 25 anos, foi ferido com três tiros, ao reagir um assalto, na Rua Willian Booth.

O Siate foi chamado e depois de atendê-lo, o encaminharam ao Hospital Cajuru, correndo risco de morrer. Na madrugada de ontem três pessoas foram baleadas na Rua Professor José Nogueira dos Santos.

Um homem sem identificação morreu no local. Já Rodrigo Martins de Oliveira, 33, ferido com um tiro na testa, e Luiz Cláudio Pontelo, 40, foram levados para o Hospital Cajuru, ambos em estado grave. Rodrigo recebeu o primeiro atendimento do Siate e Luiz, apesar do ferimento, conseguiu chegar em casa e foi socorrido pelo cunhado, que o transportou ao hospital.

Policiais militares do 20.º Batalhão disseram que costumam patrulhar a área, pois se trata de uma rua escura, freqüentada por usuários e traficantes de entorpecentes. Os tiros foram disparados de uma pistola .40, e os moradores disseram ter visto dois homens deixando o local a pé.

Casal



Por volta das 4h, na Rua Paulo Setubal, menos de duas quadras de onde ocorreu o atentado aos três homens, um casal foi encontrado morto. Ele foi identificado como Emerson, conhecido por “Guga”.

A mulher que estava caída ao lado dele não foi identificada. Ambos foram mortos a tiros, na entrada de uma área de invasão chamada pelos moradores de “Rocinha”, e conhecida da polícia por ser ponto de tráfico de drogas. Um Honda Civic de cor escura foi visto após os disparos.

Os policiais não descartam a possibilidade de os casos estarem relacionados, principalmente pela suspeita de que todas as vítimas estavam envolvidas com o tráfico de drogas e eram viciadas em crack.

Logo depois de os corpos terem sido recolhidos pelo camburão do Instituto Médico-Legal (IML), o veículo teve que voltar ao bairro, desta vez para recolher o corpo do jovem Bruno Leandro de Jesus, 20, morto com 20 facadas no final da Rua Expedicionário Francisco Pereira dos Santos, na Morada dos Nobres.

Um morador chegava em casa e avistou o cadáver ao lado do muro de sua casa. Avisou a polícia. O rapaz foi morto a golpes de faca e estava com a carteira e com os documentos no bolso.

Porém, como o celular e o carro da vítima desapareceram, a delegacia de Homicídios passou o caso à Delegacia de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV), supondo se tratar de latrocínio. Familiares da vítima estiveram na DH e contaram que Bruno não tinha inimigos.