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17/08/2011

Moraes defende uso de scanners invasivos no combate ao tráfico

Rota de 80% das drogas que entram e saem do Brasil, o Paraná enfrenta hoje dificuldades no combate ao tráfico de entorpecentes devido a falta de estrutura e investimentos em segurança pública durante duas décadas. Para reverter essa situação, o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, defende a implantação de “scanners invasivos” nos portos e estradas paranaenses.

Moraes usou como exemplo a apreensão de 3.800 quilos de cocaína, em fevereiro de 2009, no Porto de Paranaguá. A droga foi descoberta em containers, escondida em um carregamento de madeira oriundo de São Paulo e que tinha como destino a Romênia. “Um aparelho com 100% de visibilidade, como é o caso do scanner invasivo, pode evitar situações como a ocorrida em Paranaguá”, comentou Moraes. Segundo o parlamentar, sem a estrutura adequada, o Paraná vai continuar sendo um corredor de drogas, armas e munições.

Com o anúncio de investimentos em segurança pública, feito pelo governador Beto Richa nesta terça-feira (16), durante o lançamento do Programa Paraná Seguro, o setor já se prepara para receber melhorias, como a compra de viaturas, ampliação dos efetivos da PM e policia civil. “Por isso o governo federal também deve fazer sua parte oferecendo recursos para a compra de scanners invasivos”, sugere Moraes.

O parlamentar esteve recentemente com o ministra chefe da Casa Civil, a paranaense Gleisi Hoffmann, com quem conversou a respeito da possiblidade da compra de aparelhos com recursos do governo federal. “O combate ao tráfico de drogas não é um problema apenas do Paraná, mas de todo o restante do país, que recebe e distribuía drogas oriundas do Paraná”, comentou.