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04/03/2008

Violência alcança ápice preocupante nas mais diversas formas, diz Moraes

Nova audiência pública sobre violência já está sendo agendada pelo presidente da Câmara de Vereadores de Fazenda Rio Grande, para o mês de março, a pedido do deputado Mauro Moraes (PMDB), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa. O parlamentar considera que estes debates preliminares com autoridades da área policial e representantes da sociedade, além da parceria com a população em geral, podem representar um passo bastante importante para prevenir e estacionar a onda de violência que se abate sobre Curitiba e os municípios da Região Metropolitana.

Sobre este assunto, a Organização das Nações Unidas (ONU) preparou relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, destacando problemas como corrupção, desigualdade social, racismo tortura e impunidade, que geram violência. “Em 2005 a ONU deu um ano para que o Brasil adotasse medidas para a proteção de direitos humanos e até hoje, passados dois anos, o governo não respondeu à ONU sobre o que fará para lidar com estes problemas”, informou Moraes, que acredita que os Estados e municípios devem buscar alternativas urgentes, já que o governo federal não tem agido neste sentido.

O documento da ONU aponta a violência como fator que vem atingindo um número cada vez maior de pessoas e violando os direitos humanos das formas mais diversas e pode ser considerada como a principal causa de morte para pessoas entre 15 e 44 anos de idade. Impunidade, guerra entre gangues e violência policial estão entre os principais fatores destes índices alarmantes.

“Devemos lembrar, ainda, que a ONU considera, também, como violência que gera mais violência, o uso de tortura em prisões para obter confissões e as péssimas condições destes presos nas carceragens que se transformam em verdadeiras bombas de mais violência”, afirmou.

Moraes entende que diante da amplitude do problema todas as iniciativas tomadas em pequena escala, podem parecer insignificantes, mas parcerias entre o governo do Estado do Paraná e municípios podem alavancar esta luta e qualquer ação que busque as causas dos problemas regionais podem gerar uma diminuição dos índices de violência, que parece,começam a sair do alcance das autoridades.