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23/09/2011

Operação das Forças Armadas e polícias reforça segurança na fronteira

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, deputado Mauro Moraes, vê com bons olhos a presença do Exército em nossas fronteiras. O governador Beto Richa e o ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanharam nesta quinta-feira (22), em Foz do Iguaçu, o desenvolvimento da operação militar Ágata II, promovida pelas Forças Armadas na fronteira Sul do País, com o apoio de diversos órgãos de fiscalização, da Polícia Federal e das polícias militar e civil do Estado.

As ações militares de fiscalização e repressão ao tráfico começaram na semana passada. O resultado foi a apreensão de 2.200 toneladas de drogas na região. Richa e Amorim fizeram um sobrevoo de helicóptero pelo Rio Paraná para conhecer os pontos vulneráveis da região. O governador destacou que a instalação do Batalhão de Fronteira da Polícia Militar, autorizada na semana passada, vai reforçar a segurança na região. A unidade terá sede em Marechal Cândido Rondon e contará com um efetivo de 500 soldados.

Durante a operação Ágata II estão sendo realizadas ações de checagem de aeronaves e de combustível, atracadouros clandestinos, patrulha naval nas calhas dos rios, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações, interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes.

Na primeira semana nos quatro estados apreendeu ainda 650 quilos de explosivos, oito armas de fogo, 510 quilos de agrotóxicos, 2,4 mil sacolas de produtos eletrônicos. Também interceptou 29 aeronaves, encontrando 25 em situação regular.

Os objetivos centrais das operações são a redução dos índices de criminalidade e o enfrentamento ao crime organizado, principalmente o tráfico de drogas, armas e ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando. No mês de agosto, foi realizada a Ágata I nas fronteiras da região Norte do Brasil.

Além das polícias estaduais, federais e forças armadas, as operações envolvem a participação da Secretaria da Receita Federal (SRF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Força Nacional de Segurança Pública e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).